quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Eu Quebro Padrões Da Sociedade

Infância: você é menino e brinca de carrinho e joga bola; você é menina e brinca de boneca e de cházinho. O que acontece quando você acha legal brincar de escritório? Ou 'pior', quando você é menina e quer jogar bola porque parece menos parado ou é menino e quer fingir ser um pai de família brincando de casinha?


Adolescência: Viva a futilidade. Roupas de marca, acessórios, material de escola, mochila enorme. Os assuntos tratados entre os 'bandos' são os mais badalados: Reality Shows falsos, capas de revista, cantores da moda, roupas, coisas supérfluas e desnecessárias. O que acontece quando um jovem resolve falar de cantores da década de seus pais, com letras que não tratam de drogas, sexo e relacionamentos? O que acontece com um jovem que se preocupa com as guerras no Oriente Médio e a Fome na África? E quando paga pelo produto, mas não pela etiqueta? Resolve falar de literatura, filosofia ou história?



Idade adulta: Fazer faculdade ou não, (qualquer 'Uniskina'), casar, ter filhos, trabalhar, ir à igreja, passar férias na praia ou no campo, comer carne, reclamar do governo e votar, 'protestando', em humoristas despreparados e perigando a ser analfabetos. Falar mal dos vizinhos, mentir, bater nos filhos para 'educar', ter um ou dois cachorros, se achar melhor que os outros. O que acontece quando um indivíduo decide fazer uma Universidade Pública? Se pergunta para que serve casamento e filhos, se não para dar gastos e dor de cabeça. Se dão alegrias, por que tantos não se lembram delas na hora do descontrole e da raiva? E se ele resolve ir para a Indonésia, de férias? E se é Ateu? Se é vegano? Pensa antes de votar, pesquisando os 'três P's' (passado, projetos e partido)de um candidato? Se é humilde, sabe que não é perfeito, mas tenta melhorar? Pensa fora dos padrões impostos pela sociedade? E se pensa?


Pensar para agir, falar, questionar, vestir...pensar. Pensar para pensar. Quebrar a padronagem que a sociedade impõe não é fazer tudo ao contrário, mas saber porque está fazendo aquilo e ver se está certo ou não. Eu quebro padrões da sociedade mesmo. E daí? Quebro conscientemente!

A Bien Tôt!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Contagem Regressiva

FUVEST!

Pronto, acho que já matei uns 3 só de susto...

Fuvest significa Fundação Universitária para o Vestibular e é responsável pela universidade pública mais consagrada no país. Vinda da França em 1934 com alguns jovens intelectuais, a Universidade de São Paulo, mais conhecida apenas como USP é a mais disputada no país; pessoas de todos os lugares se preparam para o tão temido vestibular da FUVEST, chamada também de FUDEST, graças ao grande nível de conhecimento exigido. A USP é a única universidade reconhecida na Europa com louvor e quem se forma por ela só fica desempregado se quiser.

Com esta pequena introdução um tantinho bajuladora, dou início à postagem que vai tratar da maior responsável por internação de adolescentes no fim do ano. Não, não são as farras de final de ano...

Vestibular. Um palavrinha que muda vidas, geralmente para melhor. Leiores do meu coração, eu prestei a tal da FUVEST e devo dizer que ela não é um bicho de sete cabeças. É uma prova de múltipla escolha com 90 questões. Pelo menos a primeira fase. Acho que passei para a segunda fase e não vou desanimar, pois cnfiança é essencial, além de estudar bastante, claro.

Ah, queria dividir isso com vocês; achei que ficaria desesperada com essa tal de FUVEST, mas não, foi bem de boa. Até mais.